quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Chocolate Quente


Histórica e teoricamente, o chocolate quente teve início com Cristovam Colombo, que descobriu o cacau para a Europa, quando em sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502 teria levado sementes de cacau para o rei Fernando II. Teoricamente, porque há registros que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro e naquela época era considerado um alimento dos deuses.  Hernando Cortez em 1519 durante suas conquistas no México descobriu o cacau, mas os espanhóis não prezavam a bebida porque achavam fria, gordurosa e amarga, mas logo perceberam o valor da semente como referencial de moeda. Com o passar do tempo os espanhóis agregaram adoçante, passaram tomar o líquido quente e a elite europeia “caiu na graça” da bebida. Nos próximos 150 anos a novidade se espalhou por toda a Europa, França, Inglaterra, Alemanha, Itália até que finalmente chegou nos Estados Unidos. Em 1795 os ingleses começaram a usar uma maquina a vapor que deu início a fabricação de chocolate em maior escala. Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de 30 anos depois, quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que pela primeira vez permitia a extração, de um lado, da maquina de cacau, a do outro a torta, ou a massa de cacau. Essa última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Somente a partir da segunda metade do século XIX algumas fábricas foram instaladas no Brasil. Em Porto Alegre, os irmãos imigrantes Franz e Max Neugebauer, juntamente  com o sócio Fritz Gerhardt fundaram a empresa Neugebauer Irmãos & Gerhardt em 1891, a qual é atualmente a mais antiga fabrica brasileira. No inverno ou verão o chocolate quente é apreciado por todos e aqui na Pequena Londres Cafeteria vem acrescentado de um toque especial que só quem experimenta conhece o sabor único e exclusivo. Não deixe de conferir.

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